quarta-feira, 24 de outubro de 2012

SindusCon-SP abre inscrições para aulas de pedreira em São José


A Regional do Sindicato da Construção Civil (SindusCon-SP) em parceria com o SENAI de São José dos Campos e o Centro Dandara de Promotoras Legais Populares informa que vai abrir as inscrições para o curso de Pedreira Revestidora a partir de janeiro de 2013.
As aulas gratuitas terão quatro meses de duração e vão abrir oportunidades para 20 mulheres. Ainda não há previsão para o início do curso. As interessadas devem ter mais de 18 anos. Durante o curso, as alunas receberão aulas teóricas e práticas.
O curso de Pedreira Assentadora, aberto em agosto deste ano vai formar 20 novas trabalhadoras na Construção Civil. Ao todo, 152 mulheres se inscreveram.
Serviço
Outras informações podem ser obtidas na sede da Regional do SindusCon-SP, que fica na Rua Santa Elza, 132, no bairro Vila Adyana, em São José dos Campos. Telefone: (12) 3942-5007.
Do G1 Vale do Paraíba e Região

Guia Sobratema de Equipamentos terá versão para tablet e smartphone

A Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção lançará o Guia Sobratema de Equipamentos em versões para tablets e smartphones, com sistemas operacionais iOS e Android. A novidade será implantada objetivando levar mais mobilidade na tomada de decisão de executivos e empresários do setor ao que se refere à comercialização, locação e utilização de equipamentos. A solenidade de lançamento da publicação será no dia 13 de novembro, no Espaço Hakka, em São Paulo.


A versão para dispositivos móveis contará com as mesmas funcionalidades do DVD que acompanha a edição impressa, excetuando-se o programa que permite realizar comparações entre equipamentos de diversas marcas e modelos. Para ter acesso ao Guia no tablet e no smartphone, basta fazer o download do aplicativo nas lojas iTunes e Google Play, a partir do dia 13 de novembro.

O Guia Sobratema 2012-2014 reúne e organiza informações e especificações de equipamentos nacionais e importados, separados por famílias de produtos, sendo uma ferramenta indispensável para profissionais do segmento. Para esta edição, a Sobratema compilou em 1.033 páginas, informações e dados de 1.672 equipamentos nacionais e importados, de 108 fabricantes diferentes, divididos em 35 famílias. Em comparação com a edição anterior, houve um aumento de 29% na quantidade total de máquinas e de 16,7% no número de empresas. As três famílias que entraram no Guia foram guindaste de torre (grua), bombas de concreto projetado e dumpers / basculante. Esse crescimento revela a entrada de novos players no País e uma maior diversificação da oferta de equipamentos na área. 

De acordo com Paulo Oscar Auler Neto, vice-presidente da Sobratema, o Guia está em constante atualização para oferecer aos profissionais e empresários da construção um instrumento de consulta abrangente, que possibilite elevar a eficiência produtiva no setor, por meio do uso do melhor equipamento para cada tipo de obra. 

Mudança na denominação

O Guia está divido em dois volumes, o primeiro com equipamentos para o setor de terraplenagem, e o segundo com máquinas para concretagem, pavimentação e manuseio de cargas. A atualização de cada volume será bienal, ou seja, a próxima edição contará apenas com a área de manuseio de cargas que será acrescida com as especificações técnicas e modelos de guindastes até 70 toneladas. Para 2014, será lançado o volume com pavimentação, concreto e terraplenagem. “Isso possibilitará que haja um acréscimo, ainda maior, da quantidade de modelos e marcas em cada volume”, explica Auler Neto.

Com isso, a Sobratema decidiu alterar o nome do Anuário Brasileiro de Equipamentos para Construção para Guia Sobratema de Equipamentos. “Como os volumes passam a ser atualizados bienalmente, optamos por uma denominação mais adequada ao tipo de publicação e sua finalidade”, avalia Auler Neto. 

No mesmo dia do lançamento do Guia Sobratema, também, será apresentado o Estudo do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, com as projeções do mercado para os próximos cinco anos e a expectativa de comercialização de equipamentos para este ano.

Informações:www.sobratema.org.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

BMW anuncia construção de fábrica em Santa Catarina


O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, confirmou a construção de uma fábrica da BMW no município de Araquari (SC), após meses de incertezas. São Paulo também estava na disputa para receber a fábrica alemã.
"Vou para Brasília na segunda-feira (22), para uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e a BMW, quando o anúncio oficial será feito", disse Colombo.
Apesar do anúncio oficial da montadora não ter ocorrido, o site do governo de Santa Catarina publicou uma reportagem comemorando a chegada da BMW. No texto, Colombo explica que o negócio foi fechado "após um ano de negociações". 
Políticos catarinenses também comemoram a vitória publicamente. O secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, fez anúncio em uma TV local. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também já confirmou a informação em entrevistas.
O anúncio oficial da BMW deve ser feito na tarde desta segunda-feira (22), quando os representantes da montadora se reúnem com a presidente Dilma Rousseff, às 15h.
A montadora ainda não se posicionou oficialmente sobre a instalação da fábrica em Santa Catarina.

Investimento de R$ 1 bi para sedans médios

A nova fábrica da BMW será a primeira montadora de Santa Catarina. A BMW estima investir R$1 bilhão, e  o governo do Estado prevê a criação de até 6 mil empregos em cinco anos.
A BMW deve produzir sedans médios, e o prazo para a saída do primeiro carro é de dois anos. Entre os modelos que podem ser produzidos em Araquari (SC) estão: X1 Crossover, Sedan série 3 e Hatch série 1.

Localização

Com 25 mil habitantes, Araquari fica próxima de Joinville, a maior cidade de Santa Catarina. A cidade fica 195 km ao norte de Florianópolis e 100 km ao sul de Curitiba (PR).
O governador antecipou que vai assinar na quarta-feira (24) o decreto concedendo incentivos fiscais à montadora: técnicos do governo e da BMW estão finalizando os detalhes, em sigilo. O terreno escolhido em Araquari será pago com os impostos gerados pela fábrica.

Fonte: http://www.tribunahoje.com/noticia/43521/economia/2012/10/20/bmw-anuncia-construco-de-fabrica-em-santa-catarina.html

Ministro da Construção confirma dinheiro para mundial


Luanda  – O ministro da Construção, Fernando Fonseca, afirmou hoje, sexta-feira, em Luanda, que já estão disponibilizadas as verbas para a organização do campeonato do mundo de hóquei em patins que Angola vai albergar em Setembro do próximo ano, em Luanda e no Namibe.
Falando aos jornalistas no final da reunião do comité de preparação e organização do evento, realizada nesta sexta-feira, numa das salas do estádio 11 de Novembro, em Luanda, disse que os valores foram cedidos mediante a apresentação dos custos, incluindo contratuais, pela comissão executiva.
Sem indicar quantias monetárias, o responsável referiu ser uma grande responsabilidade para o seu pelouro estar engajado na construção de mais um empreendimento público para benefício particular da juventude, acrescentando que as obras deverão ser entregues três meses antes do início do campeonato.
"Trata-se também de um compromisso para com o Ministério dos Desportos e com o país”, frisou, sublinhando ser um empreendimento público que vai beneficiar a juventude na perspectiva do aumento da qualidade competitiva e da manutenção dos níveis já alcançados.
No entanto, o vice-presidente para o marketing da Federação de Patinagem, Pedro Azevedo “Chipita”, afirmou à imprensa que os três pavilhões, que estão a ser erguidos em Luanda, Namibe e Malanje, no âmbito do mundial de 2013, estão orçados em 8 bilhões 609 milhões e 220 mil kwanzas (8.609.220.000).
O imóvel de Luanda, com capacidade para mais de 11 mil espectadores, e o do Namibe (três mil) servirão o mundial, enquanto o recinto de Malanje (três mil) surge para a massificação e realização em Agosto de 2013 do torneio internacional "Zé Du".
Angola é o primeiro país africano a albergar um campeonato do mundo de hóquei em patins, decisão saída na assembleia-geral do Comité Internacional de Rink Hóquei, realizada a 29 de Outubro, em Dorbinrn, Áustria.


Brasil participa da construção de superobservatório astronômico


O Brasil e outros 26 países se uniram para construir um superobservatório de raios gama -a radiação mais poderosa já conhecida. Ela está intimamente ligada a alguns dos mais misteriosos e violentos eventos do Universo e, por isso, seu estudo é considerado estratégico.
 Batizado de CTA (Cherenkov Telescope Array), o futuro observatório tem o objetivo pouco modesto de investigar as engrenagens de fenômenos como a matéria escura e os buracos negros.

Os temas a serem estudados, considerados "quentes" na astronomia e na astrofísica, têm potencial para turbinar a participação brasileira em artigos internacionais.

O plano final do CTA é ter dois centros em operação: um em cada hemisfério. A instalação da parte sul do conjunto é a prioridade.

Em vez de um grande e único telescópio, o observatório terá por volta de cem dispositivos menores, espalhados em uma área de quase 10 km².

"Esse arranjo dá muita flexibilidade para as observações. É possível voltar todos os telescópios para um único ponto e obter informações detalhadas ou, simplesmente, conseguir uma espécie de panorama do céu", diz Vitor de Souza Filho, astrônomo do Instituto de Física da USP de São Carlos e chefe da participação brasileira.

Ao colidirem com as camadas mais altas da atmosfera, os raios gama provocam uma espécie de "chuva" que pode ser captada pelos telescópios.

A partir do estudo dessas partículas, os cientistas conseguirão fazer o caminho inverso e descobrir informações sobre a luz original.

"Não estamos buscando um resultado específico. O objetivo é fazer ciência básica, abrir uma nova porta de investigações. A curiosidade humana nunca decepcionou", diz Souza Filho.

sábado, 20 de outubro de 2012

Obras de construção de ponte na zona rural de Ibiá, MG, estão paradas


Ponte é o único acesso às cidades da região (Foto: Reprodução/TV Integração)Ponte é o único acesso às cidades da região
(Foto: Reprodução/TV Integração)
A obra de construção da ponte que dá acesso à comunidade de Argenita, zona rural de Ibiá, no Alto Paranaíba, está parada. A ponte é o único acesso da população às cidades da região.
Segundo os moradores, a empresa que fazia o serviço abandonou a obra por falta de pagamento. O pedreiro Luiz Gonzada Araújo trabalhava para a empresa e também não recebeu. "Eles pagaram apenas nove dias", contou.
A ponte começou a ser refeita em julho deste ano. A travessia era de madeira. Cerca de 250 pessoas moram no local e dependem do acesso. Sem a ponte não há transporte na região. “O pessoal que estava trabalhando aqui foi embora”, disse a dona de casa Maria dos Reis Borges.
No dia 9 de outubro, o secretário de Obras de Ibiá, Helvécio Eustáquio Nascimento, confirmou que a empresa responsável pela obra está sem receber. "Esse projeto é de 2009 e foi preciso fazer um aditivo de prazo. E o governo do Estado entende que não se pode fazer aditivo de prazo em época eleitoral, então está havendo uma confusão. Sem isso não há liberação dos recursos da segunda parcela e sem esse pagamento a empresa não quer continuar", explicou o secretário.
Para os moradores deixarem a comunidade rural a única via é a passarela. "Estávamos satisfeitos por causa da construção e, de repente, parou. Agora estamos sem saber como vai ser depois que começar a chover", disse a dona de casa Ângela Cristina Alves.
O aposentado Edmar Vargas faz tratamento em Uberaba e diz que a falta de um acesso é um problema para muita gente. "Eu acordo por volta de 2h da madrugada para esperar condução para ir para Uberaba e sem a ponte não tem jeito", disse.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (SETOP), o município está bloqueado no Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (SIAFI-MG). Quando há esse bloqueio, a cidade não consegue receber nenhum tipo de recurso estadual. Além disso, a SETOP não interfere na resolução das pendências, sendo de inteira responsabilidade do município sanar tais problemas. Por outro lado, a assessoria não informou qual o motivo de o município estar bloqueado no sistema.

Ainda, de acordo com a assessoria da SETOP, o Prefeitura de Ibiá precisa enviar a documentação completa de "Monitoramento e Vistoria de Obras". Na quarta-feira (17), um e-mail foi encaminhado à Prefeitura solicitando o envio urgente de tal documentação para que a segunda parcela de recursos seja repassada ao município e as obras sejam reiniciadas.
Diante das informações repassadas pela SETOP, que contrariaram o que havia dito o Secretário Municipal de Obras de Ibiá, Helvécio Eustáquio Nascimento, o G1 tentou localizá-lo. No entanto, ele não atendeu as chamadas realizadas.

Fonte G1 Triângulo Mineiro

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Venda de itens para construção cai 4,6%


Venda de itens para construção cai 4,6%


Pesquisa divulgada ontem pela Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) mostra que, em setembro, o índice de vendas dos materiais de construção registrou queda de 4,6%, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Em relação a agosto, a oscilação ficou negativa em 6,7%. Já no acumulado de janeiro a setembro, a comercialização cresceu 1,3%, quando comparada a igual período de 2011. A entidade não informou as vendas em volume.

O presidente da Abramat, Walter Cover, diz que a associação projetava, no começo deste ano, um avanço de 4,5% para o setor no fechamento de 2012. "Estamos esperando o resultado de outubro, mas o crescimento deve ficar entre 2% e 3%, ou seja, devemos atingir metade do que esperávamos."

Cover explica que 50% do material de construção é destinado para o consumo final das famílias; 30% para o mercado imobiliário (prédios residenciais e comerciais) e 20% seguem para as obras de infraestrutura, principalmente empreendimentos encabeçados pelo governo, como ferrovias e rodovias. Todos esses segmentos enfrentaram problemas que impediram o avanço nas vendas deste ano.

"O varejo sofreu, porque as pessoas estão muito suscetíveis a usar crédito para a compra dos artigos na hora de reformar, mas com os juros altos, elas consomem menos", justifica. Entretanto, Cover lembra que, diante das reduções das taxas de juros anunciadas recentemente pelos bancos, a partir de outubro deverá haver reflexo nas lojas.

No fim de julho, a Caixa Econômica Federal, por exemplo, reduziu de 1,96% para 1,40% ao mês a taxa mínima do crédito usado para a reforma. Além disso, o endividamento das famílias também contribuiu para a desaceleração nas vendas.

O mercado imobiliário foi afetado pela queda nas vendas dos empreendimentos - o que influenciou na redução do número de construções e, consequentemente, na demanda por materiais. A diretora do escritório regional do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção), Rosana Carnevalli, explica que algumas cidades do Grande ABC (Santo André, São Bernardo e São Caetano) tiveram o coeficiente da de aproveitamento reduzido, que é quantas vezes o tamanho do terreno pode ser construído, o que afetou as vendas de material de construção na região. "Em São Caetano, era possível construir seis vezes em um mesmo terreno, hoje o limite é três vezes."

O cenário só não foi pior porque os imóveis construídos, entre 2010 e 2011, estão, neste momento, recebendo os acabamentos (como pintura e pisos) e até mesmo a decoração de seus proprietários - o que influenciou positivamente no consumo. 

O diretor comercial da Ciasul, revendedora de materiais de revestimentos de Santo André, José Carlos Pina, explica que sua empresa tem comemorado com as vendas de forros, boxe para banheiro, paredes de gesso (conhecida como drywall) e móveis para escritório, principalmente aos grandes empreendimentos, como shoppings e hospitais.

"Registramos crescimento médio de 3% ao ano, mas devemos crescer ainda mais". O número parece pequeno, mas, segundo ele, o faturamento pode variar de acordo com o produto comercializado. "Temos 5.000 itens. A venda do drywall, por exemplo, cresce 15% ao ano", explica Pina.

Na infraestrutura, o que contribuiu negativamente com o setor de material de construção foi a redução do ritmo das obras do governo. "Na comparação com o ano passado, a queda chegou a 30%."

Erica Martin
Do Diário do Grande ABC